Oii pessoal, tudo bem? Espero que sim. Minha vida vai normal, sendo um gráfico constante: uma linha reta sem fim, sem altos e baixos. Tudo é linear.
Eu pretendo visitar alguns blogs, então peço desculpas -cof, cof- pelo atraso de MESES que estou devendo.
Eu pretendo falar hoje a respeito do Livro Orgulho e Preconceito e distribuir Planner do ENEM 2024 que pretendo usar em Janeiro.
Orgulho e Preconceito
O romance conta a história de Elizabeth, uma das cinco filhas da família Bennet. Sem nenhum homem como herdeiro, a perspectiva da família é ver a propriedade herdada por um primo clérigo, o que, para os padrões da época, significava que as moças precisavam se casar — e bem.
Eu tive a leitura após Razão e Sensibilidade, no qual muitos comentam que é ruim e mediano comparado ao Orgulho e Preconceito. E eu infelizmente tenho de concordar.
Minha leitura de Razão e Sensibilidade foi tranquila, mas eu lia porque realmente não tinha mais o que fazer na minha vida. O livro não tem grandes suspenses e sequer um plot twist como a obra-prima de Jane Austen. Entretanto, acho sim válida a leitura de Razão e Sensibilidade, para você compreender a sociedade na época, e ver o amadurecimento das obras de Austen.
Sobre a história: é muito boa, a Austen cria várias ironias (alô, Machado de Assis) e tece diversas críticas ao casamento arranjado e a sociedade inglesa. O livro foca no romance de Elizabeth e Darcy, ela uma mulher pobre e ele um homem rico, e junto à isso, Austen ilustra as diferenças socioeconômicas não apenas dos dois, mas de todos os personagens, quase como o filme Parasita, porém inglês e romântico. É válido ressaltar a diferença clara na mãe e no pai da família Bennet: A mãe vê o casamento como um contrato que garante a subsistência das mulheres, e o pai acredita e defende o amor romântico, o que, para a época, é um pouco irreal.
Pontos interessantes
o pensamento de que o amor antigamente era verdadeiro e duradouro
O livro ressalta casamentos por conveniência e como a obtenção de lucro era mais viável que o amor. Dessa forma, o livro contraria a ideia do senso comum, à ideia de que antigamente o amor era verdadeiro. Hoje, temos o amor líquido, porém isso não quer dizer necessariamente que amamos menos que no passado.
a prepotência é do tamanho do seu dinheiro
Jane Austen cria várias ironias e críticas, uma delas é a respeito das pessoas bem afortunadas, os preconceitos que se cria sobre estas pessoas ricas. Eu não posso dizer muito pois seria spoiler, mas o que posso dizer sem dar muitos detalhes é: sim, muitas pessoas ricas agem de uma maneira prepotente porque possuem dinheiro, porém não quer dizer que todos os ricos são assim, o livro exemplifica mas não posso dizer nomes.
a moral da mulher na sociedade
Essa parte aqui é uma parte no qual irei me controlar muito para não soltar spoilers. Em um ponto da leitura, uma personagem feminina tem sua honra, dignidade, moral, o nome que queira dar, arruinada. A filha mais nova, Mary, tem um diálogo matador com Elizabeth, em que gera choque para qualquer pessoa. Mary, quase como uma red pill feminina, solta um um pensamento que me matou na alma, de tão atual que é. Vou colocar o trecho:
SPOILER
Por mais triste que esse acontecimento seja para Lydia, podemos tirar dele uma lição útil: que a perda da virtude em uma mulher é irrecuperável. Que um passo em falso a envolve em uma ruína sem-fim, que sua reputação não é menos frágil do que sua beleza e que todo cuidado é pouco com as pessoas do outro sexo que são indignas de confiança.
FIM DO SPOILER
Fala sério, eu achei super atual pra sociedade de hoje: qualquer coisinha que façamos podem nos arruinar para a família, para a sociedade, um passo em falso, que nossa reputação vira lama, somos desrespeitadas e mal vistas. Exemplo da atualidade: um nude que vaza e você passa a ser mal vista por todo mundo.
cara, orgulho e preconceito é um dos meus livros prediletos, tenho a versão biblioteca folha de 1998 e tem até o cheiro de mofo kkk, razão e sensibilidade infelizmente só assisti ao filme, apesar de ter gostado bastante do filme, realmente, não me pegou tanto quanto orgulho e preconceito (que de quebra eu AMO a versão cinematográfica de 2005 e o final alternativo que fizeram e a trilha sonora aaaa). a relação da lizza e do darcy gostozaum é bem desenvolvida, ao mesmo tempo leve e complicada ai como eu amo essa obra.
ResponderExcluirsim é o melhor enemies to lovers que existe
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