Resenha de Meu ano de descanso e relaxamento

Oii pessoal tudo bem? Peço desculpas por mal ter entrado no Blogger, eu tenho uma lista ENOORME de blogs para visitar e as vezes dou uma de fantasminha, entro no blog, até leio a postagem, porém saio sem comentar...

Enfim, meu surto pós-Enem acabou, eu acho. Eu comecei a estudar Química com o Kultivi, e em Dezembro vou começar Matemática Básica. Se em Janeiro vou dar certo com o SISU, não sei, mas já estou me preparando para o ENEM 2024 de qualquer forma.

Estou fazendo o novo layout para o blog: vai ser com a base do GNMH, com estilo rosinha e tal, porém com pouco fru-fru. Vai ser minimalista, rosa, floral e estilo Bridgerton (pelo menos na minha cabeça).

Neste fim de novembro, terminei minha última leitura do mês: Meu ano de descanso e relaxamento. Por quê decidi ler este livro? Porque foi floodado no meu Pinterest, e chegou a aparecer até no meu feed do Instagram. Influenciada pelas redes sociais, fui com expectativas altas. Será que este livro merece o hype que tem? Vamos descobrir... (mentira, é só minha opinião meia tigela mesmo).

Meu ano de descanso e relaxamento

Ano 2000, Nova York, uma cidade cheia de possibilidades. A narradora não tem motivo para queixas: é jovem, bonita, trabalha numa galeria descolada, é dona de um belo apartamento e de uma herança polpuda. Mas traz um enorme vazio no peito. E não apenas pela morte dos pais ou de sua relação destrutiva com a melhor amiga.

Gatilhos do livro: alcoolismo, transtornos alimentares, suicídio, sintomas graves de depressão e abuso sexual

Eu não sei bem como opinar sobre este livro, porque é a primeira vez que leio algo da categoria, mas vou fazer um esforço: temos uma patricinha, de vida boa em depressão, ou luto por seus pais. Sua solução é dormir. Ao redor desta premissa, observamos sua relação com sua amiga Reva (a qual me identifiquei pacas) e seu ex namorado, além do pequeno núcleo do seu emprego. Além disso, tem a doutora que dá os remédios pra patricinha (a protagonista não tem nome) hibernar. 

[SPOILERS] / minha percepção da história

Eu entendi o livro assim: ela passa a sofrer depois da morte dos pais, como um luto mesmo, e ela usa os remédios para passar por este momento, falhando até encontrar o Infertemol e se trancar em casa.

Ela não tem habilidades sociais por causa de sua infância esquisita. Ela se vicia em Infermiterol e após passar pelo luto, volta aos poucos a rotina, até perder a amizade de Reva para todo o sempre. Fim. Este foi seu ano de descanso e relaxamento. Moral da história: às vezes, ficar inconsciente é melhor do que ficar acordada (a par de todo o caos).

[FIM DO SPOILER]

No dia que li o livro, me identifiquei com a Reva, mas passado alguns dias, vejo que me identifico com a protagonista em alguns pontos: também gostaria de passar por um tempo hibernando. Principalmente agora, no Natal: eu queria hibernar do Natal até o Carnaval. Sair do dia 24 de Dezembro e voltar só em Março. Seria tão bom... porque pra mim, fim e início de ano é sempre caótico. Não consigo sentir paz no coração. A protagonista ignora todos seus privilégios, coisas que deveria ser grata, e foca só no lado negativo da vida, e eu infelizmente sou assim também. Sou meio Reva e meio doida.